Introdução

A fluoretação da Água potável é motivo de controvérsias entre muitos cientistas, políticos e ativistas, pois o Flúor é considerado medicamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

--> O fluoreto não é um nutriente essencial;


--> Nenhuma doença jamais foi ligada a uma deficiência de fluoreto;

--> O benefício do flúor é principalmente TÓPICO e NÃO SISTÊMICO;

--> Desde que engolir o flúor é desnecessário, não existe razão para forçar às pessoas (contra as suas vontades) a beber o flúor em seu suprimento de água;

--> O fluoreto é um VENENO CUMULATIVO !!

A saga da doutora Phyllis Mullenix

O Dra. Phyllis Mullenix, então chefe do Toxology Department at the Forsyth Dental Center, afiliado ao Harvard Medical School, foi convidada pelo Dr. Harold Hodge, um dos fundadores do society of Toxology, a dar início ao Forsyth’s Toxicology Department com a pesquisa sobre o potencial neurotóxico do flúor. Segue, pois, um resumo do seu depoimento, em 14 de setembro de 1998.

"Era 1982 quando soube que o flúor necessitava ser investigado. Mas até conseguirmos desenvolver a tecnologia adequada para determinar com precisão quão seguro são os tratamentos dentários à base de flúor passaram-se cinco anos.

Inicialmente o estudo despertou pouco interesse. Estávamos mais ansiosos por algo mais excitante. Baseando-nos em um modelo já existente para estudar a fluorose dental, esperávamos que os ratos, ao beberem a água fluoretada, tivessem o mesmo comportamento do grupo de controle. Não foi, porém, o que aconteceu.

A literatura científica de que dispúnhamos levava a crer que eles tolerariam 175 ppm de flúor na água e que o flúor não cruzaria as barreiras sangüíneas do cérebro. Também não se supunha que a exposição pré-natal ao flúor provocasse alterações futuras de comportamento. Mas todas essas pressuposições não se confirmaram.

Assim, nosso relatório foi o primeiro estudo laboratorial a demonstrar, in vivo, que as funções do Sistema Nervoso Central são vulneráveis ao flúor, que seus efeitos sobre o comportamento estão relacionadas à idade a que se lhe foi exposto e ao seu acumulo nos tecidos do cérebro – a exposição pré-natal, por exemplo, produz comportamentos semelhantes à hiperatividade induzida por drogas e/ou deficiências cognitivas.

O estudo não examinou a histologia do cérebro, mas sugerimos que os efeitos sobre o comportamento eram consistentes no que diz respeito à interrupção do desenvolvimento do hipocampo – a região do cérebro relacionada com a memória.

Embora a pesquisa não tenha sido projetada para estabelecer a dosagem de flúor que afeta o Sistema Nervoso Central, ficou evidente que os níveis de flúor no plasma sangüíneo dos ratos que consumiram água com 75 a 125 ppm/dia de flúor equivalem aos encontrados no plasma dos humanos que ingeriam entre 5 e 10 ppm/dia.

Esses mesmos níveis são observados no plasma das pessoas que se submetem a certos tratamentos contra osteoporose. E as aplicações tópicas de flúor nos dentes fazem com que dentro de uma hora os níveis no plasma sangüíneo das crianças cheguem a ser até 10 vezes mais elevados.

Os humanos estão sendo expostos a níveis de flúor semelhantes aos que observamos alterar o comportamento e a disfunção motora dos ratos, promover a diminuição do QI e dificultar o aprendizado – dados que representam apenas uma peça do quebra-cabeça, pois o quadro completo ainda está por emergir.

Estudos epidemiológicos dos chineses (Fluoride, 1995-1996) vieram igualmente demonstrar a diminuição do QI nas crianças superexpostas ao flúor, fosse através da água que bebiam ou da fuligem de carvão que inalavam.

Um outro estudo (International Clinical Psychopharmacology, 1994) sobre 60 anos de exposição ao flúor listou uma serie de conseqüências comuns ao Sistema Nervoso Central – problemas de concentração e memória, confusão mental, dor de cabeça, letargia e depressão.

Estudos recentes também demonstraram que a exposição prolongada dos ratos ao flúor, através da água, compromete a integridade neural (hipocampal) e cerebrovascular (barreira sanguínea do cérebro), assim como aumenta a concentração de alumínio nos tecidos do cérebro.

Segundo Masters e Coplan, o uso de silicofluorado na água também promove o aumento dos níveis de chumbo no sangue das crianças – um fator de para o aumento da criminalidade, deficiência de atenção e problemas de aprendizado.

O trabalho apresentado pela Dra. Jennifer Luke, no encontro do International Society for Fluoride Research (ISFR), de 1998, em Bellingham (Washington), mostrava que o flúor se acumula tanto ou mais na glândula pineal do que nos ossos e dentes, afetando a biossíntese da seratonina e da melatonina.

Nesse mesmo encontro expus o fato de os esteróides fluorados (dexametasone) serem fator de perturbação muito mais danoso ao comportamento do que os esteróides não fluorados (prednisolon). Por isso, crianças medicadas com esteróides fluoretadas contra a leucemia sofrem redução no QI, na capacidade de compreensão da leitura e de fazer cálculos matemáticos, na memória de curto prazo ou memória elétrica.

A quantidade de flúor a que estamos sendo expostos é muito alta, pois, além de presente nos cremes dentais e na água que se bebe, a fluoretação da água e pesticidas como a criolita aumentam o teor de flúor nas bebidas e nos alimentos, somando-se também a tendência de se fluorar os medicamentos em geral.

Presentes em vários compostos industriais, a exposição ao flúor é ainda maior aqueles que trabalham ou vivem perto das fabricas de aço, alumínio, petróleo, tijolos, vidro, etc.

Portanto, não se pode mais ignorar suas conseqüências do flúor sobre o Sistema nervoso Central dos seres humanos."

Para fechar a historia, recorro ao artigo de Dale Brown, que descreve as conseqüências da apresentação dos resultados da pesquisa ao National Institute of Dental Research (NIDR), uma divisão do National Institute of Health (NIH).

“Eu não fazia idéia do que estava por vir. No principal hospital do NIH, indo dar um seminário ao NIDR para contar-lhes que o flúor é um neurotóxico!, em todas as paredes por que passava estava escrito: Os milagres do flúor”, contou Mullenix.

Terminado o seminário, ela foi interpelada pelos representantes da industria odontológica, que lhe perguntaram se ela estava querendo dizer que os produtos que fabricavam fazia diminuir o QI das crianças. Ao que ela respondeu que, basicamente, sim.

Não demorou muito para Mullenix ser demitida da chefia do laboratório através de uma carta que dizia que seu trabalho não se relacionava com a odontologia e que determinar a segurança e a toxidade do flúor não era um assunto pertinente ao Instituto. Por que, então, o estudo lhe havia sido encomendado?

Por coincidência (ou recompensa), logo após sua demissão, o Forsyth Institute recebeu US$ 250 mil dólares da Colgate e os equipamentos, que por cinco anos Mullenix havia projetado para aquele estudo especifico, foram encontrados misteriosamente danificados.

A pesquisa, porem, foi publicada pelo Lournal of Neurotoxicology and Teratology, demonstrando que exposição pós-natal ao flúor gera a falta de iniciativa e a tendência a inatividade, enquanto que a exposição pré-natal gera a hiperatividade – condição que tem obrigado muitas criança a viverem sob a ação do Ritalin (fármaco com propriedades bioquímicas semelhantes à cocaína).

“Eu escolhi a ciência porque ela é divertida e gostaria de retornar a fazer mais pesquisas, mas eu não confio mais na integridade do sistema. As pesquisas são totalmente controladas” – diz Mullinex.

E assim terminou a carreira de uma brilhante pesquisadora que, embora hoje se encontre no Research Associate in Psychiatry do Children’s Hospital Medical Center, em Boston, jamais conseguiu verba para qualquer outro trabalho investigativo.

Texto do livro Saúde & Beleza Forever de Mônica Lacombe Camargo 2003.