Introdução

A fluoretação da Água potável é motivo de controvérsias entre muitos cientistas, políticos e ativistas, pois o Flúor é considerado medicamento pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

--> O fluoreto não é um nutriente essencial;


--> Nenhuma doença jamais foi ligada a uma deficiência de fluoreto;

--> O benefício do flúor é principalmente TÓPICO e NÃO SISTÊMICO;

--> Desde que engolir o flúor é desnecessário, não existe razão para forçar às pessoas (contra as suas vontades) a beber o flúor em seu suprimento de água;

--> O fluoreto é um VENENO CUMULATIVO !!

A Fluoretação em outros países

Segue abaixo a resposta de alguns países sobre a não fluoretação de seus suprimentos de água potável:
(Clique nas imagens para ampliá-las)

1) Alemanha:



2) Hungria:


3) Japão:


4) Holanda:


5) Noruega:


6) Áustria:



7) Bélgica:


8) China:


9) Dinamarca:


10) Finlândia:

11) Suécia:

Conheça o Flúor e suas conseqüências!

O flúor é um gás halógeno, como o iodo e o cloro, extremamente volátil e altamente reativo.
Daí sua grande facilidade em se combinar a outros elementos.
Não sendo possível encontrá-lo sob a forma livre, na natureza ele se apresenta como fluorita ou espato de flúor (CaF2), fluorapatita [Ca5(PO4)3F] ou criolita (Na3AlF6).

O nome flúor vem do latim fluere, que significa "fluxo" - a fluorita foi um mineral muito utilizado desde a Antiguidade como agente fundente, ou seja, promotor da fusão de outros elementos sólidos.

O flúor ingerido é rapidamente absorvido pela mucosa do estômago e do intestino delgado.
Sua via de eliminação são os rins, responsáveis por eliminarem 50% do flúor diariamente ingerido, e o que sobra tem que encontrar refúgio em alguma parte do corpo, que geralmente é junto ao cálcio de algum dos tecidos conjuntivos.

Como os dentes e os ossos são os maiores reservatórios de cálcio, é para lá que o excesso de flúor tende a se dirigir, passando a deformá-los e a provocar o que cientificamente se conhece como fluorose.
As disfunções renais, ao impedirem a perfeita eliminação do excesso de flúor, fazem aumentar os riscos da fluorose.

De acordo com cálculos divulgados em 1977 pelo National Academy of Sciences (NAS), um organismo que diariamente retém quantidades de flúor superiores a 2mg, ao chegar aos 40 anos começa a apresentar problemas estruturais como artrite, escoliose, rugas, arteriosclerose etc., devido à hipermineralização dos tecidos conectivos dos ossos, pele e parede das artérias devido, principalmente, à forte interferência do flúor sobre a síntese do colágeno.

No caso dos ossos, dentes e glândula pineal, acrescenta-se ainda a facilidade com que os íons de flúor (1,29Z) substituem os da hidroxila OH- (1,33Z) e se incorporam à estrutura dos cristais de apatita. Por isso, diante do excesso de flúor, esses tecidos perdem a flexibilidade e se tornam extremamente rígidos e quebradiços.

O colágeno - cadeia protéica que se diferencia das outras devido à presença dos aminoácidos prolina (hidrosiprolina) e lisina (hidroxilisina) - tem sua organização estrutural/funcional determinada pela natureza da célula gestante:

Ameloblasto produz o colágeno que serve de estrutura para a fixação da fluorapatita Ca10 (H2PO4)6 F2O - principal constituinte do esmalte dos dentes.
Condroblasto produz o colágeno que é o principal elemento constituinte das cartilagens.
Fibroblasto produz o colágeno que dá suporte à pele, tendões, ligamentos e músculos.
Odontoblasto produz o colágeno que provê a estrutura onde o hidroxiapatita Ca3(PO4)2 (OH)2 da dentina (parte interna e mais mole dos dentes) se deposita.
Osteoblasto produz o colágeno que provê a estrutura para que os pequenos cristais de apatita Ca10(PO4)6 (OH)2 se encaixem.

Uma vez sintetizado, o colágeno é liberado através de pequenos glóbulos (vesículas) para, então, se aglutinar e formar as fibras de colágeno.
Não havendo distúrbio algum neste mecanismo, os tecidos conjuntivos se mantêm em permanente processo de regeneração/rejuvenescimento, com exceção dos dentes.

Diferente dos osteoblastos, que durante toda a vida são capazes de produzir colágeno para a regeneração dos ossos, os ameloblastos e odontoblastos interrompem suas atividades após a formação dos dentes definitivos.
Por isso, os ossos cicatrizam e os dentes não.

A FLUOROSE

Uma das principais causas da fluorose é decorrente do aumento do número de vesículas gerado pelos estímulos provocados pelo excesso de flúor, o que faz com que a quantidade de colágeno sintetizado deixa de ser suficiente para supri-las devidamente.

As vesículas passam, então, a liberar moléculas mal estruturadas ou mesmo apenas semelhantes ao colágeno.
Por conseguinte, as fibras e os tecidos conjuntivos aos quais irão se unir, do ponto de vista físico e operacional, se tornam defeituosos.

Se isso acontece durante o período de formação dos dentes e a estrutura do esmalte é deformada, manchas escuras ou claras características da fluorose dental se formam na sua superfície.

A ciência odontológica, com sua visão limitada à cavidade bucal, qualifica a fluorose apenas como um problema cosmético, sem maiores conseqüências.
Entretanto, para a toxicologia, ramo da medicina que estuda o impacto do flúor a nível sistêmico, a fluorose dental é apenas a ponta de um iceberg - a parte visível do estrago que o flúor está causando ao organismo - que, segundo estatísticas de 1993, já se apresenta em 22% das crianças americanas.

Embora a concentração do flúor varie de acordo com cada osso, os dados divulgados pela Agency for Toxic Substances and Disease Registry são bastante elucidativos:

Os ossos contêm, normalmente, de 500 a 1.000 ppm de flúor... em estado pré-clinico de fluorose esquelética... apresentam de 3.500 a 5.500 ppm... A concentração de flúor nos ossos aumenta com a idade...

Para o Dr. William Marcus, sênior toxicologista do US Environmental Protection Agency (EPA), cujas advertências encontram-se registradas na página 66 do Covert Action, do outono de 1992:

Em relação à fluoração da água, o EPA deveria agir imediatamente para proteger o público, não somente do câncer, mas também das fraturas ósseas, artrite, mutagenicidade etc., diante das crescentes evidências.

Sob condições normais, só o colágeno dos ossos e dos dentes sofre o processo de mineralização, mas em conseqüência dos distúrbios causados pelo excesso do flúor, não só os ossos e dentes podem ser hipermineralizados, como também o colágeno dos tecidos conectivos da pele, cartilagem, tendões, ligamentos, parede das artérias etc. pode sofrer igualmente uma hipermineralização/hiper-calcificação, em detrimento da densidade óssea e provocando conseqüências das mais diversas naturezas como:

-Rugas na pele e quadros de arteriosclerose.
-Calcificação das membranas interósseas da coluna, cotovelos, joelhos, ombros etc., levando aos mais diversos quadros de artrite.
-Excesso de rigidez/perda de flexibilidade óssea, aumentando a incidência das fraturas e diminuindo a capacidade de cicatrização dos ossos.
-Fluorose dental, gerada pela deformação do esmalte.
-Fluorose óssea, fluorose esquelética ou osteofluorose, que provoca a deformação da estrutura dos ossos.

O excesso de flúor, portanto, aparece no organismo como fator de desorganização da estrutura do:

Colágeno comprometendo os tecidos conectivos dos tendões, ligamentos, parede das artérias etc., fazendo-os perder a flexibilidade e resistência e provocando processos degenerativos.
Osso gerando a hipermineralização, que o deixa mais vulnerável às fraturas, provoca deformações como a escoliose, cifose, bico-de-papagaio, compressão da coluna e a restrição dos movimentos das juntas.

Este conhecimento não é absolutamente nada de novo, pois, em 1936, o Journal of the American Dental Association já alertava:

É crescente o número de evidências sobre os efeitos da intoxicação crônica causada pela ingestão prolongada de pequenas quantidades de flúor... Os registros sobre toxicidade apontam o flúor, o chumbo e o arsênico como pertencentes a um grupo que intoxica a doses baixas.

Todo químico sabe que a toxicidade do flúor é superior à do chumbo e pouca coisa inferior à do arsênico. Mesmo assim, desde 1945 a toxicidade do flúor foi "absolvida" para que o fluoreto de sódio - subproduto da indústria do alumínio, então florescente com a guerra e a experiência que os alemães acabavam de fazer com o flúor - fosse elevado à categoria de "salvador dos dentes", passando a ser distribuído à população através da rede de águas.

Apesar de qualquer número acima de 15 ppb (partes por bilhão) de chumbo continuar sendo considerado tóxico ao organismo, 1.000 ppb (ou 1ppm) de flúor foi instituído como uma quantidade ideal pelos americanos.
Assim, essa medida logo se tornou um dogma inquestionável para muitos, incluindo o Brasil, embora a "idéia" ainda seja rejeitada por mais de 90% dos países da Europa Ocidental, cujos padrões culturais não permitem tal insensatez.

Para a indústria do alumínio e dos superfosfatos, a reciclagem do flúor, um subproduto que não pode ser jogado ao mar, rios ou lagos devido ao seu alto grau de toxicidade, representa não apenas desoneração, mas lucro - calcula-se que a indústria americana em vez de gastar uns US$400 milhões por ano tentando dispensá-lo sem agredir o ecossistema, consiga lucrar uns US$180 milhões.

Do ponto de vista toxicológico, entretanto, essa história é de uma gravidade tão grande, que qualquer leigo ou cientista tem que se perguntar: A quem interessa a intoxicação dos cidadãos?
O trabalho de investigação do Dr. Philip Sutton, autor de The Greatest Fraud: Fluoridation (O maior fraude: a fluoração), levaram-no a descobrir um memorando de 29 de abril de 1944, do Manhattan Project, onde se produzia a bomba atômica, que dizia:

Evidências clínicas sugerem que o hexafluoreto de urânio atua sobre o sistema nervoso central... E tudo indica que a causa seja o F (flúor) e não o U (urânio).

Esse memorando, que trazia o carimbo de "secreto" e era endereçado ao Coronel Stafford Warren, então chefe do Departamento Médico do Manhattan Project, requisitava um estudo imediato sobre os efeitos do flúor e do urânio alegando que:

Sendo essencial trabalharmos com esses componentes, é necessário conhecermos seus efeitos.... para prevenir perturbações nos operários que possam vir a causar danos a outrem por cumprir sua tarefa de maneira imprópria.

De acordo com o Dr. Robert Isaacson, da Binghamton University (New York), tanto o fluoreto de alumínio quanto o fluoreto de sódio são extremamente tóxicos nas quantidades a que estamos sendo diariamente expostos através dos cremes dentais e da água fluorada, cuja contaminação obviamente se expande aos alimentos.

No estudo publicado em outubro de 1997, no Annals of the New York Academy of Sciences, Isaacson revela que já na sua primeira pesquisa ficou evidente o alto grau de mortalidade e a degradação da saúde dos animais que, a partir do quarto mês de vida, receberam 0,5 ppm de fluoreto de alumínio (AlF3) - 8% morreram antes do estudo completar 45 semanas, enquanto os que resistiram até o final estavam em péssimas condições de saúde.

Pesquisas subseqüentes continuaram mostrando que mesmo em pequenas quantidades o flúor não apenas aumenta os níveis de alumínio no cérebro como interfere sobre o hipocampo - região relacionada com a coordenação do funcionamento das outras partes do cérebro, memória, tomada de iniciativa etc., sobre a qual o Tokyo Metropolitan Institute for Neuroscience acaba de concluir mais uma pesquisa.

Acontece que qualquer dano no hipocampo diminui a vontade, a capacidade de decisão, de contestação etc., isto é, torna qualquer pessoa dócil e submissa, embora também possa levá-la à loucura.

O verdadeiro propósito da água fluorada não é beneficiar os dentes das crianças mas reduzir a resistência de todos à dominação, controle e perda da liberdade.
Por isso, não receio afirmar que qualquer pessoa que beba água artificialmente fluorada por um período de um ano, ou mais, jamais voltará a ser mental ou fisicamente a mesma.

Devido à facilidade com que transpõe as barreiras do cérebro, o flúor ataca o sistema nervoso central, provoca instabilidade do humor, perda da memória e do olfato, desestrutura o neocortex e o hipocampo, além de inúmeras outras conseqüências relacionadas ao seu potencial de intoxicação.

Por isso, o flúor, que antes de aparecer como lixo industrial da produção do alumínio era um produto bastante caro, é um dos principais ingredientes dos venenos de ratos e baratas, dos medicamentos anestésicos, hipnóticos e psiquiátricos, assim como dos gases hoje utilizados como arma militar.

Texto do livro Saúde & Beleza Forever de Mônica Lacombe Camargo 2003.

A saga da doutora Phyllis Mullenix

O Dra. Phyllis Mullenix, então chefe do Toxology Department at the Forsyth Dental Center, afiliado ao Harvard Medical School, foi convidada pelo Dr. Harold Hodge, um dos fundadores do society of Toxology, a dar início ao Forsyth’s Toxicology Department com a pesquisa sobre o potencial neurotóxico do flúor. Segue, pois, um resumo do seu depoimento, em 14 de setembro de 1998.

"Era 1982 quando soube que o flúor necessitava ser investigado. Mas até conseguirmos desenvolver a tecnologia adequada para determinar com precisão quão seguro são os tratamentos dentários à base de flúor passaram-se cinco anos.

Inicialmente o estudo despertou pouco interesse. Estávamos mais ansiosos por algo mais excitante. Baseando-nos em um modelo já existente para estudar a fluorose dental, esperávamos que os ratos, ao beberem a água fluoretada, tivessem o mesmo comportamento do grupo de controle. Não foi, porém, o que aconteceu.

A literatura científica de que dispúnhamos levava a crer que eles tolerariam 175 ppm de flúor na água e que o flúor não cruzaria as barreiras sangüíneas do cérebro. Também não se supunha que a exposição pré-natal ao flúor provocasse alterações futuras de comportamento. Mas todas essas pressuposições não se confirmaram.

Assim, nosso relatório foi o primeiro estudo laboratorial a demonstrar, in vivo, que as funções do Sistema Nervoso Central são vulneráveis ao flúor, que seus efeitos sobre o comportamento estão relacionadas à idade a que se lhe foi exposto e ao seu acumulo nos tecidos do cérebro – a exposição pré-natal, por exemplo, produz comportamentos semelhantes à hiperatividade induzida por drogas e/ou deficiências cognitivas.

O estudo não examinou a histologia do cérebro, mas sugerimos que os efeitos sobre o comportamento eram consistentes no que diz respeito à interrupção do desenvolvimento do hipocampo – a região do cérebro relacionada com a memória.

Embora a pesquisa não tenha sido projetada para estabelecer a dosagem de flúor que afeta o Sistema Nervoso Central, ficou evidente que os níveis de flúor no plasma sangüíneo dos ratos que consumiram água com 75 a 125 ppm/dia de flúor equivalem aos encontrados no plasma dos humanos que ingeriam entre 5 e 10 ppm/dia.

Esses mesmos níveis são observados no plasma das pessoas que se submetem a certos tratamentos contra osteoporose. E as aplicações tópicas de flúor nos dentes fazem com que dentro de uma hora os níveis no plasma sangüíneo das crianças cheguem a ser até 10 vezes mais elevados.

Os humanos estão sendo expostos a níveis de flúor semelhantes aos que observamos alterar o comportamento e a disfunção motora dos ratos, promover a diminuição do QI e dificultar o aprendizado – dados que representam apenas uma peça do quebra-cabeça, pois o quadro completo ainda está por emergir.

Estudos epidemiológicos dos chineses (Fluoride, 1995-1996) vieram igualmente demonstrar a diminuição do QI nas crianças superexpostas ao flúor, fosse através da água que bebiam ou da fuligem de carvão que inalavam.

Um outro estudo (International Clinical Psychopharmacology, 1994) sobre 60 anos de exposição ao flúor listou uma serie de conseqüências comuns ao Sistema Nervoso Central – problemas de concentração e memória, confusão mental, dor de cabeça, letargia e depressão.

Estudos recentes também demonstraram que a exposição prolongada dos ratos ao flúor, através da água, compromete a integridade neural (hipocampal) e cerebrovascular (barreira sanguínea do cérebro), assim como aumenta a concentração de alumínio nos tecidos do cérebro.

Segundo Masters e Coplan, o uso de silicofluorado na água também promove o aumento dos níveis de chumbo no sangue das crianças – um fator de para o aumento da criminalidade, deficiência de atenção e problemas de aprendizado.

O trabalho apresentado pela Dra. Jennifer Luke, no encontro do International Society for Fluoride Research (ISFR), de 1998, em Bellingham (Washington), mostrava que o flúor se acumula tanto ou mais na glândula pineal do que nos ossos e dentes, afetando a biossíntese da seratonina e da melatonina.

Nesse mesmo encontro expus o fato de os esteróides fluorados (dexametasone) serem fator de perturbação muito mais danoso ao comportamento do que os esteróides não fluorados (prednisolon). Por isso, crianças medicadas com esteróides fluoretadas contra a leucemia sofrem redução no QI, na capacidade de compreensão da leitura e de fazer cálculos matemáticos, na memória de curto prazo ou memória elétrica.

A quantidade de flúor a que estamos sendo expostos é muito alta, pois, além de presente nos cremes dentais e na água que se bebe, a fluoretação da água e pesticidas como a criolita aumentam o teor de flúor nas bebidas e nos alimentos, somando-se também a tendência de se fluorar os medicamentos em geral.

Presentes em vários compostos industriais, a exposição ao flúor é ainda maior aqueles que trabalham ou vivem perto das fabricas de aço, alumínio, petróleo, tijolos, vidro, etc.

Portanto, não se pode mais ignorar suas conseqüências do flúor sobre o Sistema nervoso Central dos seres humanos."

Para fechar a historia, recorro ao artigo de Dale Brown, que descreve as conseqüências da apresentação dos resultados da pesquisa ao National Institute of Dental Research (NIDR), uma divisão do National Institute of Health (NIH).

“Eu não fazia idéia do que estava por vir. No principal hospital do NIH, indo dar um seminário ao NIDR para contar-lhes que o flúor é um neurotóxico!, em todas as paredes por que passava estava escrito: Os milagres do flúor”, contou Mullenix.

Terminado o seminário, ela foi interpelada pelos representantes da industria odontológica, que lhe perguntaram se ela estava querendo dizer que os produtos que fabricavam fazia diminuir o QI das crianças. Ao que ela respondeu que, basicamente, sim.

Não demorou muito para Mullenix ser demitida da chefia do laboratório através de uma carta que dizia que seu trabalho não se relacionava com a odontologia e que determinar a segurança e a toxidade do flúor não era um assunto pertinente ao Instituto. Por que, então, o estudo lhe havia sido encomendado?

Por coincidência (ou recompensa), logo após sua demissão, o Forsyth Institute recebeu US$ 250 mil dólares da Colgate e os equipamentos, que por cinco anos Mullenix havia projetado para aquele estudo especifico, foram encontrados misteriosamente danificados.

A pesquisa, porem, foi publicada pelo Lournal of Neurotoxicology and Teratology, demonstrando que exposição pós-natal ao flúor gera a falta de iniciativa e a tendência a inatividade, enquanto que a exposição pré-natal gera a hiperatividade – condição que tem obrigado muitas criança a viverem sob a ação do Ritalin (fármaco com propriedades bioquímicas semelhantes à cocaína).

“Eu escolhi a ciência porque ela é divertida e gostaria de retornar a fazer mais pesquisas, mas eu não confio mais na integridade do sistema. As pesquisas são totalmente controladas” – diz Mullinex.

E assim terminou a carreira de uma brilhante pesquisadora que, embora hoje se encontre no Research Associate in Psychiatry do Children’s Hospital Medical Center, em Boston, jamais conseguiu verba para qualquer outro trabalho investigativo.

Texto do livro Saúde & Beleza Forever de Mônica Lacombe Camargo 2003.